O acontecimento da busca é um processo histórico. O mundo de símbolos que compactamente simbolizam a realidade em qualquer ponto histórico dado tem de submeter-se à pressão da análise noética…
Eric Voegelin — Ensaios Publicados 1966–1985 p.452
- Três conselhos para o estudo de Eric Voegelin
Antes de qualquer outra coisa, devo dizer que sou extremamente suspeito quando se trata de Voegelin, tendo em vista que o nome mesmo Helkein advém de um dos conceitos presentes em sua filosofia. Sendo assim, conterei ao máximo minha vontade de puxar sardinha e confeccionarei, na medida de minhas capacidades, alguns conselhos àqueles que resolveram aventurar-se pela obra do filósofo.
Preterirei, aqui, de qualquer esboço biográfico; entretanto, devo dizer algo acerca da vida de Eric Voegelin na medida em que isso influi no estudo de suas obras. O pensamento voegeliano possui pelo menos três [ou quatro, como o quer Michael Federici] fases: uma primeira, que vai desde seus primeiros escritos como On the form of American Mind e vai até a confecção e abandono da História das Idéias Políticas; uma segunda, que vai da concepção à interrupção do projeto Ordem e História, no volume III; e uma terceira, que vai do Anamnesis até o fim de sua vida. Grosso modo, em sua primeira fase, Voegelin se comporta como um cientista político de teor histórico-filosófico; em sua segunda fase, temos um pensador muito mais coeso e pesadamente influenciado pelos estudos clássicos; e em sua terceira fase — que chamo carinhosamente de Voegelin desatrelado dos dogmas sociais — temos um filósofo da consciência em sentido mais estrito e, quiçá, com atitudes um pouco mais agressivas na confecção de suas críticas. Por conseguinte, não estamos diante de um pensamento uniforme, que mantém intactas suas principais teses do início ao fim, como ocorre, por exemplo, com Schopenhauer; por outro lado, não se trata de uma bagunça [como é com Schelling] na medida que é possível entender as linhas gerais de seu pensamento desde as primeiras obras. A título de exemplo, podemos traçar sua veia fenomenológica desde os primeiros estudos até sua confecção de uma filosofia da consciência no Anamnese, num construto que, após a crítica da fenomenologia husserliana [mas sem abandonar o que ela fornece de bom], proponho chamar de pós-fenomenológica. Sendo assim, para que se adquira um panorama robusto do pensamento voegeliano urge que se leia, senão a obra completa, pelo menos metade na medida em que se possa montar, mentalmente, a estrutura de suas teses enquanto nascendo e suprimindo umas às outras numa evolução que culminou apenas — ainda que permaneça viva em seus comentadores — na morte do filósofo. Assim o digo para que não caiamos no, infelizmente, tão comum vício de reduzir o pensamento voegeliano ao A Nova Ciência da Política.
Outro ponto de interesse para o estudante consiste em ter em mente que a obra voegeliana é relativamente fragmentária; dos 34 volumes de sua Collected Works, apenas onze são livros pensados como uma unidade; os outros 23 consistem em grossas coletâneas de ensaios, cartas, resenhas, transcrições de palestras e aulas, isso sem contar o grande rascunho, História das Idéias Políticas, obra que quase não veio a público por ter sido considerada inadequada por seu autor. Muito curiosamente, quase metade da filosofia voegeliana está explicada em seus ensaios e palestras, quiçá por nestas situações o filósofo ter feito algum esforço a mais em sintetizar suas idéias, causando casos como o esquema geral de sua filosofia da consciência que, por exemplo, encontra sua elucidação em artigos do Anamnese e na transcrição What is Conscience ainda que possua formulação acadêmica em livros como os dois últimos volumes de Ordem e História.
Por fim, é necessário frisar que Eric Voegelin não escreveu para leigos, como lemos em Michael Federici:
[…] Voegelin fez poucas concessões aos leitores que não estavam preparados para digerir intelectualmente material filosófico e histórico […] Voegelin era com freqüência incompreendido ou desprezado porque sua filosofia política era intelectualmente alheia à disposições ideológicas convencionais.
Suas obras dirigem-se essencialmente a acadêmicos e, nesse sentido, comportou-se mais ou menos como Kant ao escrever a Crítica da Razão Pura — e, assim como o filósofo de Königsberg, encontrou problemas para ser compreendido mesmo entre seus pares, que se queixavam da dificuldade de seus escritos. Sendo assim, é preciso estar consciente de que o estudo da obra voegeliana não é recomendável àquele que não cumpriu um curriculum médio de estudo de filosofia. Recomenda-se ainda noções mais ou menos robustas de história, sociologia, teologia e línguas como latim e grego para que dê conta de uma quantidade massiva de termos técnicos originais — e assim o digo pois, como todo autor de grosso calibre, suas obras podem nos impressionar a ponto de acharmos que Voegelin é inerrante, algo que definitivamente não se segue e, por ingenuidade, podemos terminar por replicar seus erros por não termos tido algum material alternativo com que possamos fazer comparativos, críticas e analogias. Por outro lado, o estudo desatento pode fazer com que reduzamos o filósofo ao cientista político e por conseguinte alguns temas tratados por ele, por exemplo, o das ideologias, da imanentização do eschaton ou, este mais alastrado, do gnosticismo moderno; tais temas se tornaram fetiches de um voegelianismo [sic] vulgar que tenta, pelo mesmo desde a década de 1960, englobá-lo no pensamento conservador, rótulo rejeitado [por Voegelin] ainda em vida e cuja recusa podemos conferir, por exemplo, em sua acepção do conservadorismo como ideologia de segunda classe no texto Liberalism and his History.
Sendo assim, o que fazer? Como normalmente ocorre com filósofos mais complicados, é necessário encontrar ajuda externa, a saber, recorrer a seu comentadores. Felizmente, nesse quesito, estamos bem servidos: temos Elliz Sandoz [único estudante orientado por Voegelin em seu doutorado], Eugene Webb [autor de um ótimo glossário voegeliano], Michael Federici, Glenn Hughes, David Walsh, Michael Franz, Mendo Henriques e muitos outros.
- Por onde começar a ler Voegelin
Agora que temos em mãos mais ou menos um escopo do que fazer, por onde começar a ler Voegelin? Até o momento, a melhor introdução a Eric Voegelin que pude encontrar é o A Restauração da Ordem, de Michael Federici. Entretanto, não seria melhor começar por um livro do autor visado, como Reflexões Autobiográficas? Em primeiro lugar, o Reflexões consiste numa transcrição de entrevistas concedidas ao Elliz Sandoz; em segundo lugar, contrariamente à crença comum, ele não é o melhor caminho para introduzir-se no pensamento voegeliano por alguns motivos. O primeiro é que, ainda que forneça algum panorama de suas concepções, o livro é antes uma conversa informal de tom biográfico acerca de temas tratados pelo autor — algo dedutível de seu nome –, e não visa, portanto, servir de introdução mais ou menos sistemática do pensamento voegeliano como o é, precisamente, o A Restauração da Ordem do Michael Federici. Ainda que não possamos imputar os erros dos leitores ao autor lido, urge que é possível adquirir certa ilusão de completude da leitura das reflexões na medida em que, por exemplo, ele já foi utilizado neste tom até mesmo em livros, em especial num em que o autor, imputando alcunha de voegeliano a outra pessoa, tomou o reflexões como exemplo para a concepção simbólica de Eric Voegelin, escrevendo, assim, um pastiche no mínimo curioso — seria menos pior se tivesse usado como fonte o A Filosofia Civil de Eric Voegelin, um comentário muito mais robusto.
Para que encerremos nossos exemplos, situações semelhantes ocorrem devido à tomada das opiniões voegelianas sobre ideologias em geral contidas no Reflexões e, novamente, sob certa ilusão de completude, imputam-lhe uma definição nunca dada — como podemos conferir no volume 33 da Collected Works [p.243–44]: “Bem, eu não defini ideologia. Apenas formulei e apontei um de seus elementos internos”. Entretanto, o problema nevrálgico consiste em que o Reflexões diz pouco ou nada da substância da filosofia do autor na medida em que não nos oferece o panorama histórico e suas especificidades, em especial em relação ao período da filosofia da consciência, pontos que receberam sua devida atenção no A Restauração da Ordem; com isto não dizemos que o Reflexões Autobiográficas seja ruim, mas afirmamos que é impróprio enquanto introdução. Ele poderá e deverá ser lido, posteriormente, sem problema algum. Por fim, o A Restauração da Ordem possui algo de importância capital: um glossário.
Aquele que leu o A Restauração da Ordem já possui em mãos a “bibliografia padrão” para o entendimento das teses voegelianas, com o Ensaios de Empirismo Radical do William James e as obras de Platão e Aristóteles. Sendo assim, preterirei de confeccionar um panorama dos autores que o antecedem. Eu gostaria de ter iniciado este guia com publicações em português mas, ainda que tenhamos algo como a metade da obra voegeliana traduzida, estamos carentes de seus ensaios, tão essenciais ao entendimento de sua filosofia. Utilizarei a numeração da Collected Works of Eric Voegelin e modificarei os nomes dos livros para a nomenclatura corrente em português caso haja uma edição correspondente em nossa língua. De qualquer modo devo, heterodoxamente, recomendar como primeiras obras três coletâneas de ensaios:
- Collected Works Volume 7: Published Essays: 1922–1928
- Collected Works Volume 8: Published Essays: 1929–1933
- Collected Works Volume 9: Published Essays: 1934–1939
Eles darão o panorama necessário ao entendimento do pensamento voegeliano da primeira fase, que vai de 1922 até sua fuga da Alemanha para os Estados Unidos. Não é necessário, a menos que se deseje, ler os volumes completos, ainda que menos da metade soe inadmissível. Neste ponto o leitor poderá lidar sem problema algum com as Reflexões Autobiográficas — na verdade ela pode ser lida até antes do Collected Works 7, ficando a critério do estudante decidir o que fazer — e adentrar sem problemas na obra propriamente dita, gerando uma sugestão de leitura mais ou menos assim:
- Collected Works Volume 34: Reflexões Autobiográficas
- Collected Works Volume 1: On the Form of the American Mind
- Collected Works Volume 2: Race and State
- Collected Works Volume 3: The History of the Race Idea: From Ray to Carus
- Collected Works Volume 4: The Authoritarian State: An Essay on the Problem of the Austrian State
- Collected Works Volume 5: Modernity Without Restraint: As Religiões Políticas, A Nova Ciência da Política, Science, Politics and Gnosticism
Devo insistir na leitura dos antecessores do volumes 5 da obra completa por motivos capitais; ainda que o As Religiões Políticas e seu sucessor A Nova Ciência da Política sejam tão bem difundidos, eles são resultado [a saber, em boa parte superado] das investigações dispostas nos volumes anteriores. O volume I contém os esboços de uma aplicação da fenomenologia à análise da consciência, os volumes II e III consistem num estudo das origens do racismo [e de sua influência política] enquanto braços do cientificismo, estudos que, a propósito, lhe renderam a queima de alguns livros e a necessidade de fugir da Alemanha, naquele tempo, dominada pelo regime nazista. O volume IV consiste num estudo de como um estado poderia se livrar de grupos ideológicos que representassem uma ameaça nacional, sendo a primeira tentativa voegeliana de entender o tema das ideologias e, assim, o antecessor natural dos mais famosos textos que compõem o volume V da Collected Works. Após isto, tirando alguns pormenores, o caminho a seguir torna-se essencialmente facultativo. Os pormenores consistem na leitura de:
Collected Works Volume 31: Hitler e os Alemães
Uma série de conferências dada por Voegelin e que exemplificam a utilização da filosofia para entendimento do fenômeno nazista enquanto resultado de uma profunda podridão cognitivo-espiritual, sendo que a primeira parte do escrito corresponde à degradação da filosofia e segunda na degradação da religião. E então adentramos em seu grande rascunho, que não deve ser tomado como contendo opiniões definitivas mas sim como um estudo extremamente prolífico, a saber:
- Collected Works Volume 19: História das Idéias Políticas Volume I: Helenismo, Roma e Cristianismo Primitivo.
- Collected Works Volume 20: História das Idéias Políticas Volume II: Da Idade Média até Tomás de Aquino
- Collected Works Volume 21: História das Idéias Políticas Volume III: Idade Média Tardia
- Collected Works Volume 22: História das Idéias Políticas Volume IV: Renascença e Reforma
- Collected Works Volume 23: História das Idéias Políticas Volume V: A Religião e a Ascensão da Modernidade
- Collected Works Volume 24: História das Idéias Políticas Volume VI: Revolução e Nova Ciência
- Collected Works Volume 25: História das Idéias Políticas Volume VII: A Nova Ordem e a Última Orientação
- Collected Works Volume 26: História das Idéias Políticas Volume VIII: A Crise e o Apocalipse do Homem
Devo dizer que os primeiros dois volumes da História das Idéias Políticas são, ainda que conservem sua função instrutiva, extremamente enfadonho e que o volume I é extremamente valioso na medida em que nos apresenta a tese do uso hieroglífico dos termos, uma espécie de anacronismo extremamente comum em nossos dias. É interessante observar como no decorrer dos livros, talvez prevendo que a publicação seria abandonada em alguma momento, a paciência do autor com alguns problemas que encontra desvanece de volume em volume de forma que, nos dois últimos, é como se faltasse um triz para que Voegelin xingue alguns dos autores que comenta. E, então, para que encerremos o “Voegelin médio”, urge que leiamos:
- Collected Works Volume 14: Ordem e História Volume I: Israel e a Revelação
- Collected Works Volume 15: Ordem e História Volume II: O Mundo da Pólis
- Collected Works Volume 16: Ordem e História Volume III: Platão e Aristóteles
Aqui se encerra a segunda metade do pensamento voegeliano e, por isso, o volume IV de Ordem e História demorou, se me recordo corretamente, quase quinze anos para vir à lume. Nesse ínterim Voegelin intensificou seus estudos e publicou o livro que inaugura sua última fase, o Anamnese: da Teoria da História e da Política, livro que, ao invés de A Nova Ciência da Política, deve ser considerado a forma robusta do pensamento do autor enquanto cientista político e filósofo de primeira ordem. Aqui encontramos a reestruturação de conceitos clássicos e sua aplicação a contextos modernos no monumental artigo O que é Realidade Política e, como não poderia deixar de ser, a inauguração do método anamnético que, para além da óbvia inspiração platônica, insere a dimensão histórica na análise fenomenológica num todo original que o guiará até seus últimos escritos. Recomendamos ainda, quiçá, a melhor entre as coletâneas de ensaios voegelianos, aquela que retrata sua última fase em pleno desenvolvimento, o Ensaios Publicados 1966–1985. Sendo assim, sugerimos:
- Collected Works Volume 6: Anamnese: da Teoria da História e da Política
- Collected Works Volume 12: Ensaios Publicados: 1966–1985
- Collected Works Volume 17: Ordem e História Volume IV: A Era Ecumênica
- Collected Works Volume 18: Ordem e História Volume V: Em Busca da Ordem
Encerrado o último volume de Ordem e História, que ficou incompleto devido à morte do autor, o estudante já conhece 24 dos 34 volumes da Collected Works. Sendo assim, não precisa mais de minha ajuda e poderá ler o que quiser na ordem em que preferir. Entretanto, devo aconselhar ainda acerca dos temas dos volumes faltantes. Boa parte do grosso da filosofia da consciência de Eric Voegelin está em:
Pode ser uma boa idéia relacionar os escritos reunidos no volume 32 e 27 com os escritor da primeira fase do autor por tratarem eminentemente de direito e ciência política; assim, temos:
- Collected Works Volume 27: A Natureza do Direito e outros Textos Jurídicos
- Collected Works Volume 32: The Theory of Governance and other Miscellaneous Papers: 1921–1938
Sobram, então, outros ensaios [volumes 10 e 11], resenhas [volume 13], o quase inacessível volume 28 com o magnífico What is History e os volumes de correspondência [29 e 30].
- Collected Works Volume 10: Published Essays: 1940–1952
- Collected Works Volume 11: Published Essays: 1953–1965
- Collected Works Volume 13: Selected Book Reviews
- Collected Works Volume 28: What is History? and Other Late Unpublished Writings
- Collected Works Volume 29: Selected Correspondence: 1924–1949
- Collected Works Volume 30: Selected Correspondence: 1950–1984
- Comentadores
Encerradas as recomendações de fontes primárias, urge que recomendemos alguma literatura secundária. Como antedito, Voegelin possui muitos comentadores; por outro lado, há apenas alguns poucos disponíveis em português, o que exclui o estudante monoglota dos estudos voegelianos. Não o digo com desprezo pelos livros disponíveis em português, mas o dado é que, ignorando que seja obrigação do estudante que visa autores complexos conhecer ao menos três línguas, a quantidade disponível em português é muito pequena e, em verdade, muitos dos problemas da bolha voegeliana da internet seriam resolvidos após a leitura de dois ou três dos ainda não traduzidos. De qualquer forma, listo aqui apenas os que conheço e conferi em meus próprios estudos. Gostaria de destacar o Politics of Spiritual Revolt, de Michael Franz, como um dos melhores estudos sobre o tema da ideologia em Eric Voegelin; é uma boa idéia relacioná-lo ao New Political Religions de Barry Cooper. Creio que Glenn Hughes seja, atualmente, um dos mais profundos comentadores de Voegelin e, por algum milagre, o Transcendência e História está disponível em português — entretanto, seu magnum opus, o Mystery and Myth in the Philosophy of Eric Voegelin permanece sem tradução. É indispensável, em especial ao leitor monoglota, que leia o A Revolução Voegeliniana [de Ellis Sandoz] e o A Filosofia Civil de Eric Voegelin [de Mendo Henriques, único comentador lusófono do guia], ambos razoavelmente densos mas necessários na medida em que conferem certa unidade límpida ao pensamento voegeliano. Por fim, entre os meus favoritos, destaco o grandioso e necessário Eric Voegelin’s Thought: A critical appraisal para que saibamos, mais ou menos, como vai a crítica à filosofia voegeliana e ainda dois artigos: Eric Voegelin´s Theory of Consciousness [de Steven R. McCarl, tratando do, a saber, tema mais legal da filosofia voegeliana] e God and Man, World and Society: The Last Work of Eric Voegelin [de Gerhart Niemeyer] para que leitor se familiarize com o pensamento voegeliano maduro e com aqueles conceitos apresentados logo no volume I de Ordem e História. Conselhos dados, eis as recomendações. Rogo que façam bom uso e lembrem-se: Voegelin não foi apenas cientista político, foi filósofo e, como tal, deve ser lido com cuidado.
Livros
- Barry Cooper — Eric Voegelin and the Foundation of Modern Political Science
- Barry Cooper — New Political Religions, or an Analysis of Modern Terrorism
- Barry Cooper & Jodi Bruhn (Orgs.) — Voegelin Recollected: Conversations of a Life
- Charles R. Embry — The Philosopher and the Storyteller: Eric Voegelin and Twentieth-century Literature
- Charles R. Embry (org.) — Voegelinian Readings of Modern Literature
- Claire Rawnsley — A Consideration of the Philosophical Insights of Eric Voegelin: The Life of Reason, The Equivalent Symbol of the Divine Human Encounter [Dissertação]
- Charles W. Burchfield — Eric Voegelin’s Mystical Epistemology and Its Influence on Ethics and Politics [Dissertação]
- Ellis Sandoz — A Revolução Voegeliniana
- Ellis Sandoz (ed.) — Eric Voegelin’s thought: A critical appraisal
- Eugene Webb — Eric Voegelin: Philosopher of History
- Eugene Webb — Filósofos da Consciência: Polanyi, Lonergan, Voegelin, Ricoeur, Girard, Kierkegaard
- Fred Lawrence (ed.) — The Beginning and The Beyond: Papers From The Gadamer and Voegelin Conferences
- Glenn Hughes — Mystery and myth in the philosophy of Eric Voegelin
- Glenn Hughes — Transcendência e História
- Hans Kelsen — A New Science of Politics
- Jaroslaw Duraj S.J. — The Role of Metaxy in the Political Philosophy of Eric Voegelin
- Jerry Day — Voegelin, Schelling, and The Philosophy of Historical Existence
- John Ranieri — Disturbing Revelation: Leo Strauss, Eric Voegelin and the Bible
- Lee Trepanier & Steven F. McGuire — Eric Voegelin and the Continental Tradition: Explorations in Modern Political Thought
- Mendo Castro Henriques — A Filosofia Civil de Eric Voegelin
- Michael G. Franz — Eric Voegelin and the Politics of Spiritual Revolt
- Michael P. Federici — Eric Voegelin: A Restauração da Ordem
- Michael P. Morrissey — Consciousness and Transcendence: The Theology of Eric Voegelin
- Monika Puhl — Eric Voegelin in Baton Rouge [biografia]
- Montgomery Carl Erfourth — Eric Voegelin’s Quest to Resist Untruth and Restore the Roots of Order [Tese]
- Néstor Ramos — El Fundamento del Orden en Voegelin
- Peter Petrakis & Cecil Eubanks — Eric Voegelin’s Dialogue With The Postmoderns
Artigos:
- Alessandra Gerolin — The Influence of Alfred North Whitehead on Eric Voegelin
- David D. Corey — Voegelin and Aristotle on Nous: What is Noetic Political Science?
- Dante Germino — Eric Voegelin on the Gnostic Roots of Violence
- David Beer — Voegelin’s Debt to Augustine: The Mortgage of the City of God
- Gerhart Niemeyer — God and Man, World and Society: The Last Work of Eric Voegelin
- Giuseppe Ballacci — Eric Voegelin and Giambattista Vico, a Rhetorical Reading
- Nicoletta Stradaioli — Voegelin and the Austrian School: A Philosophical Dialogue
- Robert McMahon — Eric Voegelin’s Paradoxes of Consciousness and Participation
- Steven R. McCarl — Eric Voegelin´s Theory of Consciousness
- William Petropulos — The Person as ‘Imago Dei’: Augustine and Max Scheler in Eric Voegelin’s ‘Herrschaftslehre’ and ‘The Political Religions’
Conteúdo voegeliano publicado em Helkein Filosofia
- O Platão de Eric Voegelin: Parte I
- O Platão de Eric Voegelin: Parte II
- Rumo a uma Historiografia Participativa: A Teleologia Erótica
- As Confissões de Sto. Agostinho e a Filosofia Voegeliana: Parte I
- As Confissões de Sto. Agostinho e a Filosofia Voegeliana: Parte II
- Ensaios Curtos §3. A Filosofia e o Fenômeno Buttermelcher
- Ensaios Curtos §4. Eric Voegelin e o Posicionamento Existencial
- Ensaios Curtos §6. Eric Voegelin e o Eclipsamento da Realidade
Caso o leitor tenha aprendido algo com nossos textos, favor considerar uma doação, via PIX [real] ou entrar em nosso canal no Telegram, no código QR correspondente. Sua contribuição nos motiva a continuar fornecendo filosofia de forma simples, mas não simplificada.
Posts Relacionados
-
Esboço de um guia de leitura para as obras de Aristóteles
IntroduçãoElenco aqui uma tentativa de guia de leitura para Aristóteles. Ele é baseado na leitura…
-
Esboço de um guia de leitura para as obras de Platão.
Introdução Essa Imediatez, essa multiplicidade e essa força simbólica dos diálogos já visíveis nas…
-
Guia de Leitura para os Filósofos Pré-Socráticos
Anda daí e eu te direi (e tu trata de levares as minhas palavras contigo,…