Para ler o que é bom uma condição é não ler o que é ruim, pois a vida é curta, o tempo e a energia são limitados.
Arthur Schopenhauer – A Arte de Escrever p.62-63
- Introdução
Escolher livros de filosofia tende a ser sempre um drama. Há, é claro, um corpus de obras obrigatórias a todo aquele que leve o estudo filosófico a sério, mas é sabido que o essencial não se identifica com o suficiente. Portanto, é preciso prudência para que adicionemos ao nosso repertório apenas escritos realmente importantes, que possam ser consultados sem receio e pelo maior tempo possível, antes que seu conteúdo seja desatualizado. Caso não façamos assim, da mesma forma que o paladar se acostuma com o alimento de baixa qualidade e se “esquece” do que é realmente bom, nosso rigor com materiais de estudo será prejudicado.
Como evitar a adição de material duvidoso em nossa coleção? Não é permitido morder os livros como fora costume fazer para distinguir o ouro do dissulfeto de ferro. Então devemos pesquisar alguma notícia acerca do autor sob exame. Entretanto, nada impede que um autor consagrado erre, em especial quando sua consagração advém de um campo diferente daquele em que procurou atuar. Parece ser este o caso de Bertrand Russell e sua História da Filosofia Ocidental, livro dum segmento diferente daquele que rendeu ao seu autor a grife de filósofo.[1] Mas o que há de tão problemático nesta obra? É possível extrair leite de pedra e utilizá-la sem receio? Devemos nos ater a dois pontos: a) depurar livros é uma técnica trabalhosa e reservada àqueles que, após bom tempo de estudo, adquiriram senso crítico e paciência infinita e b) este trabalho raramente vale o tempo e o esforço despendidos em sua execução. O primeiro caso pressupõe a leitura de livros melhores e, de certa forma, dispensa a necessidade de extração de informações do depurado e, no segundo, esbarra em problemas financeiros. A pessoa capacitada a extrair o que houver de melhor num livro duvidoso raramente o fará senão por um motivo que a obrigue a gastar, nisto, o tempo e o dinheiro que se utilizaria para estudar algo melhor. A quantia de livros necessários para consertar os erros de apenas um, tende a somar pelo menos o triplo do valor desembolsado no culpado pela confusão; é algo análogo a comprar, por ano, doze fones de ouvido duvidosos em vez de adquirir um de qualidade.[2] Portanto, a regra geral é: extrair leite de pedra não vale o esforço mental, nem financeiro.
Sendo assim, para evitarmos o desperdício de tempo e dinheiro, redijo este pequeno comentário sobre as desventuras da História da Filosofia Ocidental quando comparada com duas obras de grosso calibre, a saber, Filosofia: Antiguidade e Idade Média de Giovanni Reale & Dario Antiseri e Uma História da Filosofia: Grécia, Roma e Filosofia Medieval de Frederick Copleston S.J, enquanto referentes a dois filósofos básicos, a saber, Platão e Aristóteles.
- Parvus error in principio…
No capítulo XIII de História da Filosofia Ocidental, nomeado A Fonte das Idéias de Platão, lemos: “as obras mais importantes de Platão são: primeiro, sua Utopia, que foi a primeira de uma longa série; segundo, sua teoria das idéias, que representa uma tentativa de pioneiro no sentido de tratar do problema ainda insolúvel dos universais”.[3] Nossa primeira fonte de estranhamento refere-se ao termo Utopia, vocábulo que adquire seu sentido apenas após sua fixação no livro Utopia de Thomas More[4] e de sua teorização no Código da Natureza de Morelly.[5]A rigor, antes destes, não houve, strictu sensu, utopia alguma, ainda que houvesse, no medievo, uma longa série de especulações semelhantes, como as de tipo milenarista.
É Possível esquivar-se do estranhamento apontando que o uso anacrônico pode ser desculpado quando feito sob razão de analogia; entretanto, isto não ocorre, uma vez que lemos, logo à frente, o seguinte: “Platão possuía a arte de disfarçar de tal modo suas sugestões antiliberais…”. Que sugestões antiliberais? O liberalismo surge mais de um milênio e meio após a morte de Platão, que não poderia ser antiliberal nem se quisesse. Há quem queira responder alegando que o filósofo foi “antiliberal” no sentido de prover restrições à propriedade privada e incentivos à organização centralizada do estado; todavia, eis aí mais duas coisas ininteligíveis para o grego antigo, posto que são modernas. A organização da pólis [que não é um estado] especulada na República não difere, significativamente, da organização das cidades do tempo de Platão, e sua “restrição da propriedade privada” consiste, novamente, na organização normal do quinhão de terra vigente. Tais confusões poderiam ser resolvidas com uma leitura simples de A Cidade Antiga de Fustel de Coulanges, livro amplamente disponível no tempo de Russell, onde o autor poderia ter percebido rapidamente que, senão num arroubo popperiano, o uso de tais termos numa história da filosofia é vergonhoso. Mas o pensador inglês insiste em seu erro e logo em seguida comenta que “desejo compreendê-lo, mas tratá-lo de maneira tão pouco reverente como se ele fosse um inglês ou americano contemporâneo partidário do totalitarismo”.[6] Como lidar com a confissão de que estamos lendo antes uma espécie de jornalismo opinativo de centenas de páginas do que uma história da filosofia? Caso tais anacronismos fossem permitidos, o que nos impediria de questionar o motivo de Platão insistir num planejamento central, uma vez que Hayek e tantos outros já demonstraram que algo assim não pode ocorrer sem desastre? O absurdo se impõe. Mas não devemos nos espantar: Platão mesmo sabia que a República era impossível e que servira apenas de modelo especulativo, zetema,[7] algo sabido pelo menos desde Cícero, que diz:
Platão dividiu seu território, com suas moradas e riquezas, entre os cidadãos, em partes iguais, e estabeleceu sua República, tão fácil de desejar quanto difícil de possuir, e que vinha a ser menos um plano suscetível de realização do que um modelo em que se pudessem estudar todos os expedientes da política.
Marco Túlio Cícero – Da República p.66
E, então, o comentador continua sua saga: Platão teria derivado, de Parmênides, a crença de que a realidade é eterna, e de Heráclito a de que toda mudança é ilusória e nada há no plano sensível que seja permanente; logo, o conhecimento não pode derivar dos sentidos, sendo atingido apenas partir do intelecto.[8] Eis, aqui, uma confusão advinda do ignoratio elenchi acerca dos quatro graus do conhecimento em Platão, a saber, Eikasia, Pistis, Dianóia e Noesis, sendo os dois primeiros principiados nos sentidos e servindo, grosso modo, de degraus para obtermos os outros dois. Platão nunca ignorou os sentidos: apenas os colocou em seu devido lugar.[9]
Russell diz que Platão herdara de Sócrates a tendência de procurar explicações antes teológicas do que mecânicas para os problemas do mundo. Eis, mais uma vez, algo estranho, por três motivos: em primeiro lugar por conta do mecanicismo ter surgido mais de um milênio após a morte de Platão; em segundo lugar, pela teologia, termos que surge pela primeira vez na República, não poder ter sido pregada por Sócrates que, a saber, não se interessara senão por temas éticos; em terceiro lugar, que há de teológico, por exemplo, na gênese da teoria das eidos? É evidente que a filosofia de Platão contém elementos religiosos; mas a explicação de Russell na História da Filosofia Ocidental soa como uma acusação, totalmente improcedente, de falácia de deus nas lacunas. Talvez ele tenha visado referir-se às explicações de teor mitopoético; entretanto, novamente, a “correção” não procede, posto que a função dos mitos, na filosofia Platônica, é comunicar realidades que perder-se-iam num discurso analítico[10] e não inserir um viés teológico no raciocínio filosófico.
Para finalizarmos o tópico referente a Platão, notemos que Russell o acusa de comunismo[11], algo tão anacrônico quanto a acusação de antiliberal, uma vez que, para horror dos ideólogos, este surge antes no contexto de um movimento revolucionário sob influência principalmente de Saint-Simon – e seus arroubos messiânicos – do que de um movimento inevitável da história.[12] Todo o contexto que origina o pensamento comunista é totalmente alheio ao pensamento platônico, ainda que seus asseclas tenham tentado se apropriar deste como forma de adquirir uma grife.
O veredito de Russell é o seguinte: Platão foi desonesto e sofístico, utilizando seu intelecto para provar apenas o que lhe interessava. Como discordar, uma vez que Platão carrega a culpa de desconsiderar autores e movimentos surgidos tempos após o seu e, pior, ser ousado o suficiente para utilizar mitos em explicações filosóficas? Como perdoá-lo por reservar um setor de sua filosofia à religião e ainda cometer o crime de criar o – maldito seja – termo “teologia”? De fato, um criminoso de guerra. Russell comenta que Platão teria sido mais corajoso caso, diante da morte, não cresse que veria os deuses; ora, claro que seria muito mais nobre crer que sua consciência sumiria no nada de onde surgira todo o universo. Russell acusa Platão de ser anticientífico; procedente: Platão não lera material algum sobre a última atualização da teoria da relatividade restrita.
Por fim, Russell aponta que Platão pode ser visto como santo, mas não filósofo. Durante a história Platão foi visto sempre como o segundo e por vezes como o primeiro; talvez seja de bom grado notar que Russell jamais será lembrado feito o primeiro e talvez termine por não o ser como o segundo.
- …magnus est in fine.
Comentando Aristóteles, Russell continua suas peripécias opinando que a metafísica aristotélica pode ser tida como Platão diluído (sic), algo que escandalizaria mais ou menos dois milênios de comentadores – entretanto, tenhamos confiança de que os olhos do Sr. Bertrand são mais afiados. Logo em seguida, o pensador aponta que “Platão diluído” e o senso comum não se misturam com facilidade, posto que suas tentativas de compreensão do filósofo o fizeram pensar que se trata de non-sense típicos de quem nada sabe de filosofia ou platonismo em novos termos.[13] É curioso como Russell conseguiu descobrir, dado que nenhum dos comentadores anteriores o fez, que as dez categorias concebidas como impugnação à teoria das idéias consiste, na verdade, em nada mais do que platonismo popular.
Entretanto, a agudeza do olhar do grande filósofo parece não ter sido de grande ajuda, uma vez que “Se, portanto, não me foi possível expor com clareza a teoria dos universais de Aristóteles, tal se deve (principalmente) ao fato de ela não ser clara.”[14] Talvez os óculos dos medievais tenham lentes mais precisas. Em outro parágrafo, Russell comenta que
O que significa, exatamente, a palavra “categoria”, seja em Aristóteles, Kant ou Hegel, devo confessar que não me foi possível jamais compreender. Quanto a mim, não creio que o termo “categoria” seja, em qualquer sentido, útil na filosofia, como representando qualquer idéia clara.[15]
Jamais algo foi tão claro na história da filosofia: se não conseguimos entender, então o autor é magistralmente confuso. É demasiado óbvio que as categorias, enquanto distinções gramaticais, lógicas e ontológicas ou regras relacionadas à possibilidade de ajuizamento no contexto do entendimento humano, são, decerto, totalmente inúteis. Nada senão idéias confusas nascidas num passado tenebroso.
Devemos admitir que Russell foi honesto ao confessar que não compreendeu o que seria uma categoria, visto que o pensador diz que o termo “substância” é um “erro metafísico” (sic) que transfere para o mundo a estrutura das sentenças compostas;[16] ora, em Aristóteles, a estrutura da linguagem reflete algo da estrutura do mundo e, por conta disto, podemos falar sobre as coisas e classificá-las; eis a função das categorias, algo claro ao menos desde o Isagoge de Porfírio.
Qual nosso juízo acerca da História da Filosofia Ocidental? Talvez tudo o que reste seja o dito de Schopenhauer:
É sempre um erro querer transferir para a literatura a tolerância que, na sociedade, é preciso ter com as pessoas estúpidas e descerebradas que se encontram por todo lado. Pois, na literatura, eles não passam de invasores desavergonhados, e desmerecer o que é ruim constitui uma obrigação em face do que é bom. Se nada parece ruim a alguém, também nada lhe parece bom. Em geral, a cordialidade proveniente da sociedade é um elemento estranho na literatura, com freqüência um elemento danoso, porque exige que se chame o ruim de bom, contrariando diretamente tanto os objetivos da ciência quanto os da arte.
Arthur Schopenhauer – A Arte de Escrever p.35
- Apêndice I: Bom negócio?
É possível que alguém argumente que a História da Filosofia Ocidental é um bom negócio, posto pagamos apenas R$ 150,00 (no momento da escrita deste texto) em quase 2.000 páginas que condensam o essencial para o estudo da história da filosofia. Será? Para que expuséssemos os erros acima foram necessários outros livros, a saber, A Cidade Antiga, custando por volta de R$ 30,00; volume I de História da Filosofia do Copleston, custando por volta de R$ 90,00; volume I de História da Filosofia de Reale & Antiseri, custando por volta de r$ 100,00; A Fé Revolucionária, custando por volta de r$ 100,00. Portanto, r$ 320,00 para que pudéssemos “consertar”, ou ao menos evitar, com fontes, os erros contidos na apreciação de apenas dois filósofos. Se a exposição dos erros referentes a apenas dois filósofos nos “custa” o dobro do valor do livro, uma revisão dos outros comentados multiplicaria a bibliografia para muito além disto e, assim, a empreitada se transforma em prejuízo financeiro e intelectual.
Por outro lado, isso não acontece com uma história da filosofia de boa qualidade. A versão de Giovanni Reale & Dario Antiseri pode ser completada por algo próximo de r$380,00 e dispensa uma montanha de comentários para taparmos seus buracos. Assim fica claro como o economizado em livros duvidosos pode sair caro – tanto para o bolso quanto para o cérebro.
- Apêndice II: Tamanho é documento?
Reale comenta, no início do primeiro volume de sua História da Filosofia, que caso meçamos um livro não por seu tamanho, mas pela quantia de páginas, constataremos que livros breves seriam mais breves caso não fossem tão breves. O sentido disto reside em que livros pequenos tendem a precisar de muitos outros para que se tornem inteligíveis, algo facilmente evitável caso fossem um pouco maiores. Eis algo muito exato quando se trata de histórias da filosofia, pois não podemos comprimir em livros pequenos, impunemente, dois milênios e meio de conteúdo sem que haja a necessidade de consultar outros livros para que seu conteúdo se torne claro – eis, por exemplo, o problema da História da Filosofia do Julian Marías. Este que vos fala não conhece história da filosofia alguma que, digna de tal nome, possua menos de 2.500 páginas quando completa. A do Reale possui 3.112 e a do Copleston 3.998. O conselho que fica é o seguinte: não aposte no básico: ele lhe custará bem caro no futuro.
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Bibliografia:
- Arthur Schopenhauer – A Arte de Escrever
- Bertrand Russell – História da Filosofia Ocidental [edição da Companhia Editora Nacional de 1957]
- Eric Voegelin — Ensaios Publicados: 1966–1985
- Frederick Copleston S.J – Uma História da Filosofia: Grécia, Roma e Filosofia Medieval
- Fustel de Coulanges – A Cidade Antiga
- Giovanni Reale & Dario Antiseri – Filosofia: Antiguidade e Idade Média
- James H. Billington – A Fé Revolucionária
- Marco Túlio Cícero – Da República
- Michael P. Morrissey — Consciousness and Transcendence: The Theology of Eric Voegelin
- Olavo de carvalho – Aristóteles em Nova Perspectiva
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Notas:
[1] Russell foi especialmente prolífico em lógica e filosofia da linguagem, mas não em outros campos.
[2] Não satisfeito em gastar dinheiro à toa, a pessoa que faz isso ainda prejudica os próprios ouvidos.
[3] História da Filosofia Ocidental p.122
[4] “Utopia é um simbolismo criado por Thomas More para expressar o Nenhures de uma sociedade que não é desfigurada pela superbia vitae, pelo orgulho de vida no sentido de 1 João 2,16. O autor da Utopia desenvolve seu sonho de uma sociedade supostamente perfeita, omitindo de sua estrutura um setor importante da realidade, mas ele sabe o que omitiu e está consciente de sua imagem truncada da realidade como um Nenhures. Em seu emprego contemporâneo por ativistas pensadores e não pensadores, o significado do símbolo foi transformado de uma maneira peculiar. Uma Utopia ainda significa o modelo de uma sociedade perfeita que não pode ser realizada porque um setor importante da realidade foi omitido de sua interpretação, mas seu autor e viciados suspenderam sua consciência de que é irrealizável por causa da omissão.” Eric Voegelin — Ensaios Publicados: 1966–1985
[5] A Fé Revolucionária p.92
[6] Copleston não compartilha deste problema e explica, pormenorizadamente, o contexto da República em Uma História da Filosofia: Grécia, Roma e Filosofia Medieval p.225 em diante. Reale dedica um apêndice a explicar que a República mal pode ser chamado de livro de política em Filosofia: Antiguidade e Idade Média p.175
[7] “For philosophy is by no means a construing of a field of study; it is a zetema, an endless inquiry into the heights and depths of reality via an exegesis of consciousness. As it proceeds, it develops particular interpretive models or symbols which by their mythic and analogical character attempt to circumscribe the nature of reality under analysis… The zetema as an ongoing quest for truth never achieves a final resting point; it comes to a halt only with the death of the philosopher, only then to be taken up by others […] “Secondly, as the questing consciousness of the philosopher makes the truth of reality luminous, one can speak of a never-ending zetema within history. This larger zetema is constituted by the advances achieved by every philosophical and historical inquiry that builds upon past achievements. This zetema advancing through history, which is formed and deformed by the forces of order and disorder and which must be captured and recaptured by the philosopher’s meditative process, is the truth of reality becoming ever luminous through image, symbol, and word.” Michael P. Morrissey — Consciousness and Transcendence: The Theology of Eric Voegelin p. 89–90
[8] História da Filosofia Ocidental p.123
[9] Filosofia: Antiguidade e Idade Média p.147 e Uma História da Filosofia: Grécia, Roma e Filosofia Medieval p.165
[10] Ver Aristóteles em Nova Perspectiva p.73
[11]História da Filosofia Ocidental p.129
[12] Podemos conferir a gênese do comunismo em A Fé Revolucionária p.407: “Mais do que qualquer outro movimento partícipe da tradição revolucionária, o comunismo nasceu com o seu nome. Ao aparecer publicamente pela primeira vez em 1840, a palavra se espalhou por todo o continente com uma velocidade inédita na história dessas epidemias verbais. Diferentemente de rótulos revolucionários anteriores, comunismo era uma palavra nova, à qual desde o começo se associou um novo conceito.”
[13] História da Filosofia Ocidental p.185
[14] História da Filosofia Ocidental p.190
[15] História da Filosofia Ocidental p.232
[16] História da Filosofia Ocidental p.235
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