Comentário ensaístico em torno da primeira tese da filosofia concreta
Por Helkein Filosofia
[...] dá-me aquela sabedoria, que está sentada contigo no teu trono, e não me queiras excluir no número dos teus filhos porque eu sou servo teu...
Sb. 9:4
Meus estudos ferreirianos
Notei a obra de Mário Ferreira dos Santos, feito tantos outros, através dos comentários de Olavo de Carvalho, presentes em seu livro O Futuro do Pensamento Brasileiro. Ali, o velho filósofo conclamava, talvez hiperbólicamente, que “ninguém neste país ergueu mais alto o estandarte da inteligência [...] mais perto de uma universalidade supratemporal do que o filósofo paulista Mário Ferreira dos Santos”.[1] Tais palavras impressionaram o leitor adolescente: poderia um filósofo tão grande ser desconhecido? Nesta altura da minha vida, eu já havia percebido que, por vezes, a filosofia em sua forma mais pura tende a ser encontrada em nichos bem específicos. Sendo assim, procurei mais informações sobre o philosophus brasiliensis. O primeiro problema deparado foi a absoluta ausência de comentários acadêmicos, de sequer um livro disponível – além dos do Olavo – ao qual pudesse me alicerçar em caso de dúvidas. O mais próximo de uma fortuna crítica foi uma miríade de comentários de blogs obscuros. Nisto, passei a coletar as obras do Mário: comprei o Filosofia Concreta (volume único), o Filosofia e Cosmovisão e o
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