Língua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação que podem sobreviver quando ela chega ao término da sua duração histórica. São os valores universais, que, por servirem a toda a humanidade e não somente ao povo em que se originaram, justificam que ele seja lembrado e admirado por outros povos.
Olavo de Carvalho – Orgulho do Fracasso
A Filosofia e a História
A filosofia e a história sempre andaram juntas. Para além de compartilharem – com poucos séculos de diferença – a terra natal, ambas nunca se separaram, posto que a segunda possui certa dependência estrutural da primeira na medida em que o trabalho do filósofo consiste, em grande parte, na coleta e absorção do legado de seus antecessores. No entanto, os antigos filósofos não foram entidades atemporais: eles viveram num certo período histórico cujos problemas influíram diretamente em sua forma de fazer filosofia. Segue que o estudo de tópicos históricos traduz-se numa sina inescapável para o estudante que deseja estudar os filósofos em seu devido contexto.
Um dos primeiros temas históricos com que o estudante de filosofia precisa lidar é o da mitologia. Por conta do extenso uso de analogias e referências advindas de mitos, o interessado em filosofia pré-socrática se vê forçado a entender algo sobre a mitologia grega em geral e também acerca do uso simbólico de uma pletora de seus elementos, sob o risco de erigir uma leitura
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