Este ensaio examina criticamente a “terceira via” de Tomás de Aquino, investigando sua viabilidade à luz da lógica moderna e da filosofia sistemático-estrutural de Lorenz Puntel. A análise parte de uma exposição da via em seus próprios termos, seguida por uma reinterpretação que busca atualizar seu conteúdo sem perder sua intuição original. Considera-se a tensão entre o aspecto histórico e o sistemático da filosofia, mostrando como argumentos antigos podem carecer de inteligibilidade plena quando descontextualizados de seus pressupostos lógicos, metafísicos e conceituais. O ensaio aponta uma falha lógica na fórmula original da terceira via e discute versões alternativas contemporâneas, feito as de Edward Feser e Gavin Kerr. Puntel oferece então, após sua crítica, um contraponto, ao propor uma prova do ser necessário sob moldes lógico-modais que ecoa, sob nova roupagem, a mesma intuição fundamental da terceira via tomista.
Sumário:
Introdução
A terceira via em sua forma original
2.1. Mário Ferreira dos Santos e a Terceira via
2.2. Reginald Garrigou-Lagrange e a Terceira Via
2.3. Crítica preliminar da terceira via
2.3.1. Crítica do ponto de partida
2.3.2. Falácia de composição
2.4. Edward Feser e a terceira via
2.5. Gavin Kerr e a terceira via
Lorenz Puntel contra a 3ª via
3.1. Anexo: possível objeção teológico-dogmática católica contra Puntel
3.2. O argumento (ou prova) sis
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