O presente ensaio investiga o que significa considerar um texto filosófico “difícil”, distinguindo entre dificuldades teóricas (relativas à compreensão de conceitos) e práticas (referentes à aplicação de idéias, tanto em sua forma quanto em sua matéria). São analisados fatores anexos, feito o estilo do filósofo, sua terminologia técnica e a densidade das sentenças filosóficas. Recorre-se, para tal, a elementos do aparato teórico de Frege e a exemplos retirados das obras de Kant, Platão, Schopenhauer e Plotino, a fim de delimitar categorias como “confuso” e “trabalhoso”. O ensaio discute, ainda, o peso da contextualização socio-histórica do texto filosófico, o impacto das traduções e, por fim, o papel da experiência do leitor no estudo da filosofia.
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