Por A.E. Taylor
Tradução e Notas de Helkein Filosofia
Pode-se dizer que a filosofia, conforme a entendia Aristóteles, é o conjunto orgânico do conhecimento desinteressado, i.e., aquele buscado por satisfação pessoal e não como meio para fins utilitários. O impulso que nos leva a tal deleite é chamado de curiosidade ou maravilhamento, capacidades que Aristóteles trata como inatas, mesmo que permaneçam latentes até que a civilização tenha avançado o suficiente para garantir a subsistência do povo. A curiosidade humana foi direcionada, primeiro e naturalmente, às notáveis “maravilhas” do mundo físico: os planetas, a regularidade de seus movimentos, o ciclo das estações, os ventos, trovões, relâmpagos e semelhantes. Portanto, os gregos antigos examinaram, primeiro, temas astronômicos e meteorológicos. Depois à medida do desenvolvimento de sua reflexão, os homens especularam sobre as figuras geométricas, o número, a possibilidade de um conhecimento seguro, o caráter dos princípios comuns (e também os específicos) às ciências[1] e, assim, a filosofia se tornou, finalmente, o estudo desinteressado de todas as dimensões do Ser ou da realidade. Aristóteles, tal qual Hegel, cria que sua doutrina era, essencialmente, a última palavra em matéria especulativa[2] e expressão completa dos princípios que serviram, inconscientemente, de guia de seus predecessores, considerando-se em posição de classificar definitivamente os ramos da ciência e mostrar como se distinguem. Esta é a classificação que examinaremos agora.
Classificação das ciências. – Inicia-se distinguindo a filosofia de duas práticas com as quais pode ser, numa visão superficial, confundida: a dialética e a sofística. A primeira é a arte de raciocinar com precisão a partir de determinadas premissas, verdadeiras ou falsas; ela possui usos apropriados, dos quais falaremos, mas, em si, não considera a verdade de suas premissas. É possível raciocinar dialeticamente a partir de premissas falsas, visando mostrar suas conclusões absurdas, ou a partir de premissas apenas provisoriamente aceitas para verificar até onde nos levam. O objetivo é, em ambos os casos, garantir antes a consistência do que a verdade. Ciência e filosofia, por visarem a verdade, exigem que se aceitem premissas verdadeiras e certas — a distinção entre ciência e dialética é que uma raciocina a partir de premissas verdadeiras e a outra apenas de prováveis ou plausíveis.[3] A segunda difere da ciência devido a seu caráter moral; é a profissão que consiste em ganhar a vida abusando dos raciocínios, empregando a habilidade lógica em prol da demonstração aparente de falsidades científicas ou éticas: “o sofista é aquele que ganha dinheiro graças a uma sabedoria aparente e não real.”[4] (A ênfase recai, portanto, sobre a noção de transformar a “sabedoria aparente” num negócio; o verdadeiro objetivo do sofista é lucrar, enquanto a ciência e a filosofia são ambas desinteressadas e focadas na descoberta e compreensão da verdade).
Podemos, então, distinguir os ramos da ciência: a primeira e mais importante entre suas divisões é aquela entre as ciências especulativas (ou teóricas) e práticas; a segunda e mais ampla é aquela entre ciências e artes (não as “belas” artes, mas aquelas industriais e técnicas.) A Filosofia Especulativa (ou Teórica) e a Filosofia Prática diferem em seu propósito e, conseqüentemente, em seus objetos de estudo e características lógico-formais. O objetivo da primeira é contemplar desinteressadamente verdades cujo conteúdo independe de nossa vontade; sua finalidade é tão-somente conhecer. O objetivo da segunda é saber para transformar nosso conhecimento em algo útil na elaboração de formas de interferência no curso do mundo. (A verdadeira importância de tal distinção surge no tratamento aristotélico dos problemas das ciências morais e sociais: uma vez que exigimos conhecer a natureza moral e social dos homens não apenas para satisfação intelectual mas para basear um sólido sistema de educação e governo, i.e., a Política como teoria do governo e a Ética como teoria da boa conduta – que, para Aristóteles, é um ramo subordinado à política – e ambos pertencem à filosofia prática e não à especulativa; a divisão fica conseqüentemente imposta).
Segue que há uma diferença entre os objetos investigados pelos dois ramos da filosofia. Seu setor especulativo refere-se “àquilo que não pode ser diferente do que é”, verdades e relações cuja subsistência independe da vontade humana, exigindo apenas, de nossa parte, seu reconhecimento. Seu setor prático refere-se às relações modificáveis pela vontade humana, “coisas que podem ser diferentes do que são”, i.e., o contingente (assim são, por exemplo, não apenas a política, mas a medicina, a economia e todos ramos da ciência prática).
Ocorre, assim, uma diferença lógica entre as conclusões teóricas e as práticas: as primeiras são universais e dedutíveis com rigor lógico a partir de princípios autoevidentes; as segundas, por conservarem “outra forma de relação”, nunca são absolutamente universais, mas gerais, regras que valem “na maioria dos casos” e estão submissas a exceções ocasionais devido ao caráter contingente dos fatos aos quais se aplicam. É prova da falta de traquejo lógico de um filósofo buscar nos resultados de uma ciência prática (por exemplo, nos preceitos da Medicina ou da Ética) um grau de certeza e validade superiores à natureza da disciplina. Assim, para Aristóteles, a distinção entre o necessário e o contingente é real, não meramente aparente, e a “probabilidade é o guia” dos estudos referentes ao curso da vida.
Platão sustentava que não havia subdivisões na filosofia especulativa; todas elas seriam deduzidas de um único conjunto de princípios últimos inclusos na ciência suprema, chamada dialética. Aristóteles discorda disso e defende que a filosofia especulativa é dividida numa série de ramos que, embora não coordenados, conservam cada um seus objetos específicos e princípios axiomáticos especiais. Estão, entre eles, três ciências: a Filosofia Primeira, a Matemática e a Física.[5] A Filosofia Primeira – mais tarde conhecida, na Idade Média, como Metafísica[6] – trata, nos termos aristotélicos, do “ente enquanto ente”.[7] Isto significa que ela se refere às características universais pertencentes ao sistema do real cognoscível enquanto tal, seus princípios organizacionais e sua universalidade irrestrita. Apenas a Filosofia Primeira investiga o caráter dos fatores causais num sistema destituído de corpo, figura e mutabilidade. Como, no sistema de Aristóteles, Deus é a Causa Suprema, a Filosofia Primeira culmina no conhecimento de Deus e, por isso, é frequentemente chamada de Teologia. Inclui, assim, um elemento que seria, hoje, atribuído à gnoseologia, bem como outro que deveríamos atribuir à Metafísica, uma vez que ela lida, ao mesmo tempo, com os postulados últimos do conhecimento e com as causas últimas da ordem da existência.
O escopo matemático é mais restrito, pois esta disciplina não estuda o “ente enquanto ente”, mas apenas aquele residente nos números e figuras geométricas. Visto que Aristóteles sustenta a opinião de que os números e as figuras existem como determinações de objetos dados na percepção (embora o matemático os trate, numa ficção conveniente, como abstratos), ele distingue a Matemática da Filosofia Primeira dizendo: “enquanto os objetos da Filosofia Primeira são separados da matéria e desprovidos de movimento, os da Matemática, embora incapazes de movimento, não têm existência separável, mas são inerentes à matéria”.[8] A física se ocupa do estudo dos objetos materiais móveis; então, o princípio que distingue as ciências é a presença ou ausência de restrições no alcance, em cada uma delas, dos primeiros princípios. O alcance da Filosofia é mais amplo, pois contempla todo o terreno do real e do cognoscível; o da física é mais estreito, pois se restringe a um “universo discursivo” restrito pela dupla qualificação de que seu objeto deve ser material e móvel; e o da matemática segue intermediário, pois pretere uma destas qualidades, retendo apenas a outra, pois as figuras geométricas são fronteiras e limites entre corpos sensíveis e os números são propriedades de conjuntos de objetos concretos. Ademais, os axiomas ou postulados iniciais da Matemática formam um sistema mais complexo do que o da Filosofia (Primeira), mas mais simples do que o da Física.
A matemática requer, como pressupostos, não apenas princípios válidos para todos os pensamentos, mas também alguns axiomas especiais referentes apenas ao escopo das figuras e dos números; a física pede, ainda, aqueles aplicáveis às entidades móveis. É por isto que, embora as três ciências sejam distintas, permanecem estritamente coordenadas, e a Filosofia Primeira é, embora prioritária, apenas prima inter pares. Obtemos, assim, o seguinte esquema de classificação científica:
Aristóteles não submete a filosofia prática a subdivisões semelhantes. Discípulos posteriores acostumaram-se a reconhecer uma divisão tríplice entre Ética (teoria da conduta pessoal), Economia (teoria da administração do lar) e Política (teoria da administração da pólis), mas Aristóteles mesmo não as endossa. Seu termo para a teoria geral da conduta é Política, sendo que, para ele, aquela destinada à conduta individual é inseparável daquela referente ao ordenamento da sociedade. Embora tenha composto uma obra separada para falar do ordenamento individual (a Ética), ele tem o cuidado de iniciá-la declarando que a ciência tratada é Política e, logo depois, justifica a opção de tratar seu setor individual à parte de sua doutrina geral. Não há reconhecimento especial à Filosofia da Arte na classificação aristotélica; estudantes modernos tentam preencher tal omissão associando a criação artística à contemplação e a prática a uma terceira forma de atividade, dividindo, então, a Filosofia em Teórica, Prática e Produtiva, objetivando, ainda, encontrar um local para a Poética e para a Retórica, arte da fala e da escrita eficazes. Mas a admissão de uma terceira divisão na ciência não possui fonte no texto aristotélico e, Retórica e Poética não são, propriamente, contribuições filosóficas: foram concebidas como coletânea de regras práticas para produção literária, e não como exame crítico dos cânones do gosto literário – algo corretamente apontado por dramaturgos do século XVII. O valor das instruções de Aristóteles foi exagerado n´alguns pontos e mal-entendido em outros; mas foi acertado na medida em que a Poética foi tomada como coletânea de regras conforme as quais um artista poderia se certificar da qualidade de suas peças. Enquanto há uma filosofia aristotélica da bela arte, ela faz parte de sua teoria geral da educação e, assim, insere-se na problemática geral contida na Política.
Os métodos científicos. – Nenhum ponto do esquema do que chamamos de lógica – e Aristóteles de Analítica –, a teoria do método científico ou da prova e estimativa de evidências; isto se dá, pois as características essenciais das provas é o mesmo em todas as ciências e, assim, o filósofo tratou a lógico como um estudo do método comum a todas as ciências. Foi discutido, posteriormente, se a lógica deveria ser considerada assim, como instrumental de prova para as ciências ou divisão especial da filosofia; o ponto de vista aristotélico foi indicado precisamente pelo nome anexado à coleção de obras lógicas de Aristóteles, o Órganon, i.e., “instrumento” ou regramento do método científico. A idéia implícita vê a lógica como fornecedora do ferramental com o qual as ciências trabalham para estabelecer seus resultados. Nosso espaço permite apenas uma breve notícia dos pontos em que a lógica aristotélica parece realmente original e também as peculiaridades da gnoseologia aristotélica.
Lógica Formal. – A lógica aristotélica corresponde, em termos gerais, ao conteúdo dos tratados elementares modernos, omitindo apenas a secção dos silogismos condicionais, pois a inclusão desta forma de argumento, em exposições medievais e modernas, deve-se principalmente aos estóicos, que preferiram raciocinar assim e depois examinar o produto minuciosamente. Aristóteles evita, em seu tratamento da doutrina dos termos, o erro de tratar os nomes como dotados de significado isolado dos enunciados em que ocorre, sendo bastante claro sobre o importantíssimo ponto de que a unidade do pensamento é expressa na proposição onde algo é afirmado ou negado; é a única forma de pensar chamada, adequadamente, de “verdadeira ou falsa”. Esta asserção é analisada em dois fatores: aquilo sobre o qual se afirma ou nega (sujeito) e aquilo que afirma ou nega de algo (predicado). Conseqüentemente, sua doutrina dos termos é baseada na classificação dos predicados ou das proposições conforme o tipo de conexão entre o sujeito e o predicado – e o que é afirmado ou negado. Duas destas classes, que não podem reduzir-se uma à outra, estão nos escritos lógicos de Aristóteles, no esquema das Categorias ou Predicamentos, posteriormente conhecidos, na Idade Média, como Lista dos Predicáveis ou, novamente, como “As Cinco Palavras”.
A tabela das Categorias revela uma tentativa de responder à questão de quantos sentidos diferentes empregamos as palavras “é” ou “são” quando afirmamos que “x é y”, “x é um y” ou “x´s são y´s”. Tal afirmação pode nos dizer que: (1) o que “x” é, como se eu dissesse “x é um leão” e, assim, dizemos que o predicado se enquadra na categoria Substância; (2) como “x” é, feito “x é branco, ou x é sábio”, e eis a categoria da Qualidade; (3) quanto ou quantos “x” são, como “há cinco x´s” ou “x tem cinco pés de comprimento”, e aí está a categoria da Quantidade; (4) como “x” relaciona-se com outras coisas, como “à direita de y” ou “é o pai de y” e, daí, temos a categoria de Relação. Estas são as quatro principais categorias aristotélicas.
As outras são o (5) Lugar, o (6) Tempo, o (7) Estado e o (8) Hábito, feito como quando digo “x está sentado” ou “x está armadurado” (a única distinção entre os dois últimos é que um parece denotar uma condição mais permanente que o outro). Há, por fim, a (9) Ação, que remete a “x está cortando” ou, de maneira geral, “x faz algo com y” e (10) Paixão, referente a “x está sendo cortado” ou “faz-se algo com x”. Aristóteles não tenta demonstrar a completude da “tabela das predicações” ou apontar o princípio que lhe serve de fio condutor; ocorre que o mesmo compilado aparece, também, em uma ou duas passagens de Platão, então não é improvável que tal lista tenha sido adotada por Aristóteles como algo familiar aos alunos da academia e tendo, portanto, fins práticos.
Já a classificação quíntupla depende de um princípio que garanta sua completude e, portanto, parece ter sido pensada como contribuição original. Considere uma proposição afirmativa universal comum na forma “todos os x’s são y’s”; se essa afirmação for verdadeira, também pode ser verdade que “todos os y’s são x’s” – ou não. Na primeira suposição, temos dois casos possíveis: (1) o predicado pode afirmar precisamente o que é o sujeito definido é; então y é a definição de x, como quando digo que “os homens são animais mortais, capazes de falar”. Aqui também é verdade dizer que “animais mortais capazes de discursar são homens”, e Aristóteles considera o predicado “animal mortal capaz de discursar” como expressando a natureza mais íntima do homem. (2) O predicado pode não expressar a natureza do sujeito e, ainda assim, pertencer apenas à classe denotada pelo sujeito e a todos os membros dessa classe. O predicado é, então, chamado de Proprium ou propriedade, atributo exclusivo da classe em questão. Foi considerado, assim, que “todos os homens são capazes de rir” e “todos os seres capazes de rir são homens”, mas que a capacidade de rir não faz parte da natureza ou da “essência” da humanidade. É considerada, assim, um Proprium.
No caso onde é verdade que “todos os x´s são y´s” mas não que “todos os y´s são x´s”, y pode fazer, ou não, parte da definição de x. Se fizer, será (3) um Gênero ou conjunto mais amplo do qual x é uma subdivisão, como quando digo, “todos os homens são animais”, ou (4) uma Diferença, i.e., uma das notas distintivas pelas quais os x´s são distintos de outras subclasses ou espécies do mesmo gênero, feito “todos os homens são capazes de falar”. Ou, finalmente, (5) y pode não ser parte da definição de x, mas uma característica pertencente tanto aos x’s quanto a algumas coisas que não sejam x’s. O predicado é, então, chamado de Acidente. Esgotam-se, assim, todos os casos possíveis e podemos, então, dizer que o predicado de uma proposição universal afirmativa é sempre uma definição, um proprium, um gênero, uma diferença ou um acidente. Tal classificação chegou à idade média não em sua forma aristotélica, mas com modificações devidas, principalmente, a Porfírio, o filósofo neo-platônico. A “definição” é eliminada da lista por ser considerada um composto do gênero – ou pela classe imediatamente superior à qual pertence aquela a ser definida – e das diferenças que marcam a espécie ou subclasse específica. A espécie mesma, que figura como o termo “sujeito” em uma definição é adicionada e, assim, as “cinco palavras” da lógica medieval são o gênero, a espécie, a diferença, o proprium e o acidente.
CONTINUA NA PARTE II
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Notas:
[1] Ciências, em sentido antigo, refere-se a um corpo organizado de conhecimento adquirido metodicamente. Este sentido amplo engloba a filosofia no mesmo rol de ciências feito a física, a matemática, a biologia, etc. [N.T.]
[2] Aristóteles não diz isto e nem poderia dizer, uma vez que a idéia de “última palavra” depende daquela de sistema num sentido muito específico da filosofia alemã do período moderno. [N.T.]
[3] As proposições “prováveis” são aquelas da seguinte forma: (1) pela grande maioria dos homens ou (2) por um ou mais homens notórios. É a origem última do “probabilismo” dos “teólogos morais”. [N.A.]
[4] “Porém, visto que aos olhos de algumas pessoas vale mais parecer sábio do que ser sábio sem o parecer (uma vez, que a arte do sofista consiste na sabedoria aparente e não na real, e o sofista é aquele que ganha dinheiro graças a uma sabedoria aparente e não real) …” Aristóteles – Refutações Sofísticas 165a 20 [N.T.]
[5] Metafísica, VI, 1026a 18ss [N.T.]
[6] A origem deste nome advém de a leitura da Filosofia Primeira dever ser feita como continuação do estudo da Física. O estudo ganhou o nome de “Metaphysica” pois o termo “além” (meta) o é da Physica. O termo foi transferido (como ocorre no caso da Ética), então, do curso do estudo para o objeto de que trata. [N.A.]
[7] Metafísica 1003a 20-30: “[1003a] [20] Há, porém, uma ciência que considera o ente enquanto ente e as propriedades que lhe convêm enquanto tal. Ora, esta ciência não é parte de nenhuma das particulares. De fato, nenhuma delas considera universalmente o ente enquanto ente, mas, de fato, alguma parte sua [25] separada, pois essas consideram os acidentes do ente, por exemplo, a ciência matemática. Ora, porque investigamos os princípios e as causas supremas, é evidente que eles devem ser de uma natureza por si. Se, portanto, também os que investigavam os elementos dos entes buscavam esses princípios, deve ser porque os elementos dos entes [30] não eram do ser acidental, mas do ente enquanto ente. Por isso, nós também devemos investigar as primeiras causas do ente enquanto ente.” [N.T.]
[8] 1025b 3-1026a 32 [N.T.]
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